terça-feira, 28 de março de 2017

Voltando à piscina



         O treino de bike hoje seria no circuito. Seria, do verbo “não deu por causa da chuva”. Um rolo de qualidade, cuidando com as métricas e sem se distrair com o youtube resolve o problema. Aí você gira durante vinte minutos, incluindo estímulos de trinta segundos na cadência máxima, emplaca séries na marcha mais pesada, engata outra sequência numa marcha intermediária e finaliza girando outra vez por mais dez minutos. É punk. Depois fica fácil: desço pra Floripa, tenho um encontro aqui, uma reunião ali, outra reunião acolá, mais uma pendenga pra solucionar e pronto. Hora de nadar.


         Hora de voltar a nadar em piscina, pra ser mais preciso. Tentei arrego com o Rob pra vê se ele me deixava numa raia mais tranquila. Não deu. “Gile, vai na raia quatro”, orientou o coach. A relação atleta/treinador precisa ser de confiança mútua total. Roberto sabe exatamente tudo a respeito dos meus treinos, do descanso, da alimentação e de minha situação física. E se ele disse pra eu ir na quatro e fazer o treino, ele sabe o que está fazendo. Fiz exatamente o que os outros atletas da raia fizeram. E terminei bem, apesar dos dias parados. Isso dá um ânimo danado, viu. Ao fim do treino, Roberto pergunta se eu decidi fazer mesmo o TH3 – prova equivalente a meio iron no Paraná. Não pensei duas vezes antes de responder que vou. Apesar de ter ficado parado por quase três semanas, não aumentei o peso. Isso porque não me empanturro de carboidrato. Pra quem se alimenta bem, a retomada fica menos difícil. O que temos para amanhã? Transição, Gile, transição. Bike e corrida, xará. Que venha, então.

Resumo do treino

Bike no rolo : 1h
Natação: 2.000m

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